A partir daí, é um nunca mais terminar: o ciclo da vulgata francesa, o Parzival alemão, o La mort d’Arturde sir Mallory só para citar os mais conhecidos. Alguns escrevem sobre todo o ciclo desde a morte de Jesus Cristo até a morte de Artur, criando uma narrativa de séculos, outros descrevem apenas episódios que acontecem a cavaleiros. São incorporados mitos exteriores sem ligação inicial (a história de Tristão e Isolda, o mito do Graal, A Távola Redonda, Tintagel), novos personagens são criados (Galahad). As obras são traduzidas para todas as línguas do ocidente cristão, reescritas, fundidas, influenciando muito a maneira de pensar (ou pelo menos o conceito do que deveria ser o ideal) dos cavaleiros. No século XVII dá-se uma certa diminuição do interesse, mas não muito, pois na ópera continua-se a utilizar o tema. E o romantismo do século XIX com o seu interesse na Idade Média restaura o interesse (até escritores americanos como Mark Twain o fazem). O século XX, graças ao cinema e desenhos animados, completa o trabalho, mantendo o interesse vivo e permitindo que um maior público tenha acesso; os grupos neo-pagãos também tentam apropriar-se da lenda devido ao seu lado mais místico (centrando-se em Morgana, Viviane e Merlin por contraposição ao elemento cristão).
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
VERSÃO FRANCESA DA LENDA ARTHURIANA
A partir daí, é um nunca mais terminar: o ciclo da vulgata francesa, o Parzival alemão, o La mort d’Arturde sir Mallory só para citar os mais conhecidos. Alguns escrevem sobre todo o ciclo desde a morte de Jesus Cristo até a morte de Artur, criando uma narrativa de séculos, outros descrevem apenas episódios que acontecem a cavaleiros. São incorporados mitos exteriores sem ligação inicial (a história de Tristão e Isolda, o mito do Graal, A Távola Redonda, Tintagel), novos personagens são criados (Galahad). As obras são traduzidas para todas as línguas do ocidente cristão, reescritas, fundidas, influenciando muito a maneira de pensar (ou pelo menos o conceito do que deveria ser o ideal) dos cavaleiros. No século XVII dá-se uma certa diminuição do interesse, mas não muito, pois na ópera continua-se a utilizar o tema. E o romantismo do século XIX com o seu interesse na Idade Média restaura o interesse (até escritores americanos como Mark Twain o fazem). O século XX, graças ao cinema e desenhos animados, completa o trabalho, mantendo o interesse vivo e permitindo que um maior público tenha acesso; os grupos neo-pagãos também tentam apropriar-se da lenda devido ao seu lado mais místico (centrando-se em Morgana, Viviane e Merlin por contraposição ao elemento cristão).
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Uau... sou suspeita ao falar de Arthur e seus Cavaleiros, junto âs sua várias versões, porque acho que uma estória complementa a outra, gosto da versão que conta c/ o personagem Galahad (O Príncipe Real)e sua busca pelo Santo Graal, é bem interessante, essa versão que li foi de Thomas Malory, com adaptação em português de Ana Maria Machado.
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